Assista ao 3º episódio da série sobre Psicologia e despatologização das identidades trans

Lançamento faz parte das comemorações em torno do Dia Nacional da Visibilidade Trans (29 de janeiro)

Por ocasião do Dia Nacional da Visibilidade Trans, comemorado no próximo domingo (29), o Conselho Federal de Psicologia (CFP) lança o 3º vídeo da série “A despatologização das transexualidades e travestilidades pelo olhar da Psicologia”.

A peça audiovisual, produzida pela Comissão de Direitos Humanos (CDH) da autarquia, busca jogar luz sobre a temática e mostrar que, apesar das conquistas alcançadas nos últimos anos, a população trans ainda tem seus direitos condicionados a um diagnóstico patologizador – o que pode dificultar ou impedir o acesso a serviços como a cirurgia de redesignação sexual e a requalificação civil (mudança de nome).

A partir de depoimentos e reflexões de transexuais, uma travesti, psicólogas (os) e pesquisadores do tema, o vídeo mostra a luta dos movimentos sociais para que a transexualidade e a travestilidade não sejam consideradas uma patologia. Na edição atual da Classificação Internacional de Enfermidades (CIE) – que é referência de como se pensa a patologia no mundo – constam 15 “distúrbios” relacionados à identidade de gênero. O exemplo da legislação Argentina, onde a mudança do registro civil pode ser feita em cartório e sem a necessidade de um laudo médico, também é abordado.

Além disso, o vídeo convida a categoria a refletir sobre os desafios da Psicologia nessa área, a partir do seu papel ético, político e profissional, levantando questões como a falta de formação das (os) psicólogas (os) em relação às temáticas de diversidade de gênero e sexual, a subordinação à medicina no fornecimento de diagnósticos, assim como a importância da escuta e da valoração da experiência das pessoas que vivem as transformações de todas as formas.

As peças audiovisuais (assista às partes I e II)  fazem parte de campanha em prol da despatologização das identidades transexuais e travestis, iniciada em 2014 pelo CFP, que conta com a realização de debates e um site especializado no tema (despatologizacao.cfp.org.br).

Assista: