Dia celebra orgulho LGBT no mundo todo

CFP reafirma importância do envolvimento das (os) psicólogas (os) na luta por respeito à orientação sexual e garantia de direitos

Em 28 de junho é celebrado o Dia Internacional do Orgulho LGBT (ou Gay). O Conselho Federal de Psicologia (CFP) reafirma a importância da data e do envolvimento das (os) psicólogas (os) e suas entidades representativas na luta pelo respeito à orientação sexual, pela garantia de direitos e pelo enfrentamento dos preconceitos.

O CFP conseguiu recentemente vitória judicial que manteve a validade da Resolução 1/99, que estabelece normas de atuação profissional em relação a orientação sexual. A resolução em vigor proíbe psicólogas (os) de exercerem qualquer atividade que favoreça a patologização de comportamentos ou práticas homoeróticas e adotarem ação coercitiva tendente a orientar homossexuais para tratamentos não solicitados – veta, portanto, a prática de terapias na linha conhecida como “cura gay”.

Desde 2014, a Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Conselho mantém campanha de comunicação em apoio à despatologização das Identidades Trans e Travestis. Site especial referencia a discussão e apresenta as novidades sobre o assunto.

Entre outros eventos, neste ano a autarquia foi uma das realizadoras da 2ª Conferência Internacional de Psicologia LGBT e campos relacionados e participou do 6º Congresso Regional da Sociedade Interamericana de Psicologia (SIP), com foco em diversidade.

Além disso, realizou em maio de 2015 o debate online “Psicologias e os enfrentamentos aos preconceitos: 17 de maio – Dia Internacional de Luta Contra a Homofobia”, para discutir a interlocução, articulação e a participação da Psicologia junto aos movimentos e entidades que afirmam o direito à livre expressão sexual e de gênero e nas políticas públicas de Saúde.

História

A data remete ao episódio que ficou conhecido como Stonewall Inn, nome de bar em Nova York frequentado (até hoje) por grupos da comunidade lésbica, gay, bissexual, transexual e travesti (LGBT). Em 28 de junho de 1969, a polícia – que frequentemente fazia batidas no local – prendeu os frequentadores, e o fato gerou protestos ao longo de três dias.

Essa mobilização é considerada um marco da luta pela igualdade de direitos e, entre outros resultados, desembocou na primeira parada do orgulho gay, no ano seguinte.